Defendida no combate ao Covid-19, a ozonioterapia é usada no tratamento de câncer, doenças virais, hérnias de disco, queimaduras e dores articulares.
A ozonioterapia ganhou as redes sociais depois que o prefeito de Itajaí, Volnei Morastoni (MDB), no Litoral de Santa Catarina, sugeriu a técnica no tratamento de pacientes com o novo coronavírus. Mas o que é a ozonioterapia?
Não é uma novidade.
A técnica, que consiste na aplicação dos gases oxigênio e ozônio por diversas vias, como intravenosa ou intramuscular, com objetivo terapêutico, é usada no Brasil há mais de 45 anos, para tratamento, de modo isolado ou complementar, de patologias como câncer, doenças virais, hérnias de disco, queimaduras e dores articulares.
O paciente recebe uma mistura dos gases oxigênio (95%) e ozônio (5%).
Quem defende lembra que a ozonioterapia é utilizada em diferentes países e aponta seus benefícios no corpo.
Segundo o Colégio Médico Brasileiro de Ozonioterapia (CMBO), o ozônio “é um potente anti-inflamatório, melhora a imunidade, a oxigenação dos tecidos”, além de ter um baixo custo.
Atualmente, em média, uma sessão de ozonioterapia custa R$ 90.


Ozonioterapia e coronavírus
Desde abril, um mês depois da pandemia chegar ao Brasil, a utilização da ozonioterapia contra a Covid-19 é defendida por alguns médicos e políticos.
A deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) propôs um projeto autorizando o tratamento no Brasil. E no mês passado, a terapia foi tema de um debate no Congresso Nacional.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) alertou, em nota pública, que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a proposta seja aprovada pelos parlamentares.
Para o CFM a ozonioterapia ainda carece de garantias de eficácia e segurança.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) também se manifestou. De acordo com a entidade “não há qualquer evidência científica que a ozonioterapia proteja contra a Covid-19”.
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