Um dos maiores cronistas das mazelas e alegrias do país, ele deixa 500 canções, entre elas ‘O bêbado e a equilibrista’ e ‘Resposta ao tempo’.
O compositor e escritor Aldir Blanc, de 73 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (4) no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Ele estava internado com Covid-19.
Blanc é autor de vasta obra musical e literária, como “O Bêbado e a Equilibrista”, feita com João Bosco e eternizada na voz de Elis Regina.
No dia 10 de abril, o compositor deu entrada na CER do Leblon com infecção urinária e pneumonia, que evoluíram para um quadro de infecção generalizada.
Cinco dias depois, a partir de uma campanha de amigos e artistas para conseguir um leito na rede pública de saúde do Rio, Blanc foi transferido para o Hospital Pedro Ernesto.
Na unidade, chegou a apresentar sinais de melhoras, mas como seu estado era muito grave, foi mantido sedado o tempo inteiro.
Aldir Blanc deixa composições que marcaram a vida e a história dos brasileiros. O menino nascido no Estácio, Centro do Rio, era um observador das ruas, poeta da vida e da cidade. Captava a alma do subúrbio.
Virou também cronista e em suas histórias revelava paixões, como o bairro de Vila Isabel, onde passou a infância, o time Vasco da Gama, e o carnaval.
Blanc batizou também um dos mais tradicionais blocos do Rio, o “Simpatia é Quase Amor”, que desfila há anos em Ipanema, na Zona Sul.
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