Bahia abre 400 vagas para médicos de UTI

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As vagas, para início imediato, são para profissionais de todo o Brasil que queiram trabalhar como diaristas, plantonistas ou coordenadores de UTIs. Os salários vão até R$ 19 mil.

A Bahia fechou a primeira semana de maio com mais de 5,1 mil casos acumulados de covid-19 e 196 mortos pela doença. O pico de casos no estado é esperado já a partir de 20 de maio, ou seja, daqui a menos de 10 dias. Na preparação para a chegada do cenário mais difícil, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) anunciou uma chamada para a contratação de 400 médicos com experiência em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para atuarem na assistência em unidades de referência.

Clique aqui para preencher o formulário de inscrição na convocação

A doença já atinge 162 dos 417 municípios baianos e as vagas disponíveis abrangem todo o território baiano, mas a secretaria determinou que as cidades de Barreiras, Feira de Santana, Ilhéus, Salvador e Teixeira de Freitas, que têm maior concentração de casos, deverão ter prioridade na destinação dos médicos.

A convocação visa profissionais com experiência, sendo especialistas nas áreas de medicina intensiva, anestesiologia, cirurgia, pneumologia, clínica médica, cardiologia, nefrologia, infectologia e áreas afins. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio através de formulário disponível no site da Sesab (www.saude.ba.gov.br/medicocovid19). 

As contratações serão feitas a partir das Organizações Sociais ou empresas gestoras das unidades hospitalares. Os interessados poderão enviar currículo e obter mais informações da chamada por meio do e-mail: medicocovid@saude.ba.gov.br.

De acordo com o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb-BA), o estado tem mais de 25 mil médicos registrados. No entanto, nem o conselho e nem o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA) têm informações sobre quantos deles estão diretamente ligados ao enfrentamento da covid-19 no estado. 

Presidente do Sindimed, a médica Ana Rita de Luna disse ao CORREIO que a Sesab nunca respondeu nenhum dos ofícios com solicitação de informações, nem mesmo através de Lei de Acesso à Informação (LAI), quanto aos números exatos de médicos em atuação na Bahia. 

O Sindimed havia solicitado na justiça o afastamento e realocação de médicos do grupo de risco que estão na linha de frente do combate à covid-19, mas o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) negou o pedido. A mesma reivindicação foi feita por sindicatos de outros estados brasileiros. 


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